Frederico Pombares
Sou capaz de muito por uma boa refeição. Como o país basco era o sítio com mais estrelas Michelin juntas, decidi ir lá experimentar dois desses restaurante. Cheguei à noite, dormi, almocei no 7º melhor restaurante do mundo (Arzak), jantei no 4º melhor do mundo (Mugaritz), dormi e vim embora. Se me perguntarem como é San Sebastián, não sei dizer.
Luís Filipe Borges
Indivíduo de gostos simples, tem percorrido o mundo à procura de gastronomia que lhe devolva o gosto caseiro e irrepetível do singelo esparguete que a mãe fazia para o almoço de todos os sábados. Não sobrevive sem ovos, sejam eles de que género for: cozidos, escalfados, fritos, em omelete, tortilha, gemada ou forma doce. Já estava na casa dos 30 quando provou profiteroles pela primeira vez e agradeceu à vida, aos deuses e a Iemanjá. A melhor harmonização com que já se cruzou nesta caminhada pela Terra ocorreu no White Rabbit, de Moscovo - considerado um dos 50 melhores restaurantes do mundo - onde o cruzamento entre uma sopa de abóbora e vodka gelado fez Luís dar um saltinho ao Nirvana abraçado a duas top-models daquele videoclip do George Michael onde se louva "Freedom" a plenos pulmões. Pelo menos assim lhe pareceu.
Ana Guiomar
Desde pequena que me lembro de gostar muito de estar na cozinha. Gostava de observar, de descascar, de partir ovos… A minha mãe, avó e madrasta são, sem dúvida, as minhas grandes influências, As três são cozinheiras incríveis e o mais engraçado é que nenhuma cozinha de maneira parecida, são mesmo muito diferentes o que é muito estimulante.
Uma das histórias que mais me lembro, foi quando tinha 7 anos e nesse Natal, surpreendi tudo e todos por ter feito sonhos! Ainda hoje me lembro da reação da família que ficou parva por eu aparecer com aqueles doces que tinha feito sozinha! Foi muito engraçado ver a cara de espanto deles. (risos)